Reverso

Não há consolo na derrota. Mas há derrotas que devem ser compreendidas. Eis um grande exemplo dessa espécie: a derrota do Atlético Paranaense, no Maracanã para o Flamengo pela Libertadores, 2×1. Se não bastasse ser para o Flamengo e no Maracanã, acabou sendo uma derrota provocada pela ansiedade do jogo. Por ter uma incompreensível ansiedade, entrou em estado de vertigem, e por isso, mal começou o jogo, tomou os gols de Guerrero e Diego.
Nunca fui de alienar uma derrota ao justo ou injusto. No futebol como na vida, nada acontece por acaso, sempre tem um motivo. O Furacão perdeu porque não soube controlar a sua emoção, quando é uma tradição a intenção do Flamengo, quando joga no Maracanã lotado.
Não sou ambicioso para pregar minha razão. Mas vejam só: ainda que sem Pablo e sem Otávio, o que convenhamos não é pouca coisa, com a posse de bola, teve o domínio do jogo. Quando foi melhor distribuído no segundo tempo, fez o gol com Nikão (impedido), e ambientou o jogo em um clima de angústia para a torcida do Flamengo.
Então, se foi assim, perguntarão: por que perdeu?
O jogo foi no Maracanã e contra o Flamengo.
O mesmo jogo que foi jogado no Maracanã, se fosse na Baixada, teria outro roteiro. Com a ansiedade possível, teria um final diferente.
Já passa da meia noite, e me pergunto: quem foi o melhor do Furacão.
O menino Matheus Rossetto merece ser sonhado.
Jogou tanto, que às vezes, lembrou o Kroos, da tarde, em Munique.

Futuro

E não é que o Estadual vai mesmo ter a semifinal?
De Coritiba x Cianorte e Atlético x Londrina devem sair os finalistas. Escrevo no condicional, porque tudo pode acontecer até domingo.
A única dúvida é saber se o Furacão tem disposição de ser bi ou não.

Aviso

Vou sair por alguns dias. Volto para as finais do campeonato ou em edição extraordinária.