Provérbios portugueses

1º. O Coritiba, que não contratou um técnico, improvisando o professor Forner, que entregou os seus jogos do Estadual para a televisão por 600 mil reais, agora está anunciando uma redução significativa no valor dos ingressos para o paranaense.

Esses fatos provocam a seguinte questão: há um caráter populista nos atos do clube em razão da ideologia política de esquerda radical do presidente Namur, ou a nova diretoria chegou à conclusão de que o Coritiba precisa se adaptar à redução do seu prestígio?“Cada um sabe onde o calo aperta”, diz um provérbio português. Ninguém têm consciência como os novos dirigentes como está o clube, o que pode e o que não pode ser feito.

Mas querendo serem lógicos, os portugueses também, dizem que “a lua e o amor quando não crescem, diminuem”.

O Coritiba não corre o risco de diminuir com essa timidez?

2º. O professor William Thomaz, que propôs, criou e executou o Departamento de Inteligência de Futebol – o DIF, no Atlético, foi mandado embora. Declarou que as suas funções eram rastrear e prospectar contratações de técnicos e jogadores e implantar o esquema tático 4-2-3-1 em todas as categorias do clube.

Agora está explicada a razão do Atlético não ganhar títulos, não revelar nenhum jogador, não ter nenhum grande jogador, mudar de técnico três vezes ao ano e não ter estrutura tática.

O dito professor, na esteira da ordem regente do clube, também culpou a imprensa por sua demissão. Há um provérbio português que diz: “os visitantes dão sempre prazer, se não quando chegam, pelo menos quando partem”.

3º. O Paraná foi o primeiro. Coritiba e Atlético foram depois. Todos eles excluídos da Copa São Paulo de Júniores. A base de todos foi formada por jogadores com 17 anos. No futebol atual, sem revelações naturais, fazer um juízo de valor de um jogador dessa ideia, só é possível quando ele tem atributos acima da média. Fora disso não é possível afirmar que o jogador é ruim.

Para isso, os portugueses não têm nenhum provérbio.