Ponto final

Pela Libertadores, em Bogotá, Millonarios 1×0 Atlético. Nos pênaltis, Furacão classificado: 4×2.
Quando o que importa é a consequência final dos números, tudo se torna irrelevante: o jogo, o seu placar, as virtudes e os defeitos. É quando o futebol se submete a única verdade, que é a vitória final. Então, qualquer análise dos fatos precedentes aos pênaltis, são inúteis. Concordo: o Atlético saiu do otimismo do bom primeiro tempo, para no segundo, quase acabar em falência. Mas tudo era previsível, inclusive a derrota que aconteceu.
Mas, conseguindo consertar algumas rachaduras provocadas pela altitude, consciente de que só tinha um único recurso, preferiu os pênaltis. Do recurso do Furacão, os colombianos tinham inveja: o goleiro Weverton.
E aí o Rubro-Negro que procurava a sobrevivência no casuísmo dos pênaltis, ganhou vida intensa com os erros colombianos. Weverton nem precisou ser o desequilíbrio, mesmo defendendo o segundo. O Millonarios, que havia previsto resolver durante os noventa minutos, foi afetado emocionalmente com a decisão por pênaltis. Perdeu três. Em disputa eliminatória, a decisão por pênaltis não pode ser dissociada dos noventa minutos, tornando-se uma disputa única.

Velhos tempos

Na terça-feira, Carpegiani fez 68 anos de idade. Ontem à noite, deve ter envelhecido uns dez anos. Desde que assumiu não viu o Coritiba jogar como jogou em Vitória da Conquista: preguiçoso, negligente como foi Kléber no pênalti e Rildo no gol perdido, e descontrolado como foi o expulso Galdezani. O empate a um gol deixa-o na Copa do Brasil, é verdade. Mas isso só foi possível porque a arbitragem não marcou dois pênaltis para o Vitória da Conquista.

Estudos

O Direito Esportivo já é uma atração. A médio prazo será um concorrido ramo do Direito. Bem por isso, o Instituto de Advogados do Paraná, presidido pelo advogado José Lucio Glomb, irá oferecer hoje, a partir das 19 horas, gratuitamente, a palestra do jurista Maurício Gomm Santos, uma das referências sobre o tema. Acadêmicos e jovens advogados não devem perder. O IAP fica na Rua Cândido Lopes, 128, 10º andar.