Pensando o futuro

Pelo Estadual, na Vila Capanema, Paraná 2×0 Coritiba.

O Paraná ganhou por dois motivos: porque jogou para ganhar, e ganhar do Coritiba de Namur não precisa de muito esforço. E, se não fosse o goleiro Wilson, seria de goleada. O gol de Diego, o segundo tricolor, foi o que sobrou.

Nos bons tempos, um jogo como foi esse fazia o torcedor sair do estádio e ir embora para casa. Como esses tempos já passaram e estão bem longe, hoje faz dormir. E, se não bastasse a falta de jogo, temos que ouvir uma narração irritante, na qual não há a menor coincidência com o que vemos em campo. Exigir mais, é querer ir além da realidade. É o que temos, eu sei.

A questão mais importante é outra. Projetem o time do Paraná e do Coritiba, que fizeram esse jogo, para maio, quando começará o Brasileiro. Em tese, irão melhorar. Mas não serão muito diferentes. Quando a dúvida é a questão mais importante, as emoções negativas já estão a caminho.

Líder e invicto

O Atlético, aquele que joga, ganhou em Prudentópolis: 2×1. E com emoção, como é uma vitória salva pelo goleiro, que defende um pênalti no último minuto. Caio, o goleiro, garantiu a vitória rubro-negra. Antigamente, ousado, eu diria que foi uma grande vitória. Hoje seria pura ironia.

Qualquer dia, descubro o caminho de volta à Baixada, e vou lá para ver esse Furacão jogar. Já dei adeus às ilusões. Sei bem que esse Estadual, que é pior do que o do Maranhão, não pode ser referência para nada.

É que eu ando desconfiado, que esses meninos João Pedro e Matheus Anjo já têm direito a uma oportunidade no Atlético, aquele que não joga. Não só pelo que andam jogando, mas, também, pelo que Guilherme e qualquer atacante não jogam. Se Fernando Diniz quer um “nº 9” móvel para dar o que ele conceitua como dinâmica de jogo, é incoerente insistir com a inércia de Guilherme, e a estática de qualquer atacante.

Subindo

Mais uma semana vai terminar, sem que Mário Celso Petraglia resolva para o Atlético a dívida junto à Paraná Fomento. Como me preocupo com o clube dos meus netos (minha geração já perdeu a esperança), pedi para um economista amigo fazer um cálculo de quanto a dívida está sendo onerada pelos encargos. Em uma conta de boteco, 30 milhões por ano.