Novos fatos

1º. Em razão da crônica “Sobre “gagas”, agentes e ditadores”, recebi uma mensagem do agente Marcelo Robalinho, que diz: “Marcelo Goldfarb não é a mesma pessoa que Marcelo Robalinho. Exijo direito de retratação, pois fui indevidamente citado na matéria. Jamais assinei tal nota e não sou sócio da OTB”. De fato, houve um equívoco do cronista: quem é sócio de Bruno Paiva, da OTB, que assinou a nota contra Mario Celso Petraglia foi Marcelo Goldfard.

Concordo que aquele que tem o nome citado indevidamente tem o direito de exigir a correção. O que me surpreende é que Robalinho limitou-se a pedir esclarecimento. Em razão da solidariedade, bem que poderia defender a classe de agentes. É que Petraglia, ao conceituar os agentes, não excluiu ninguém, tratando todos como ‘parasitas’. Pelo tom da mensagem, não sei não…

2º. O meia Renatinho, o grande bastião da ascensão do Paraná foi embora para o Botafogo. Só dois sabiam que o jogador não ficaria: o seu empresário Nenê Zini e o gerente de futebol do clube Rodrigo Pastana, velhos conhecidos.

Dinheiro até o Paraná poderia arrumar para manter o jogador. Mas, ocorre que não pode fazer grandes investimentos, pois já sente os efeitos da intervenção judicial, que exige controle de gastos.

3º. A nova diretoria do Coritiba foi surpreendida com duas situações: as obrigações financeiras exigíveis a curto prazo bate nos 30 milhões de reais, e não há dinheiro para pagar; e a outra é o contrato com o canal Esporte Interativo.

Submetido à análise de vários advogados “coxas”, a conclusão é a de que o Coritiba está engessado para negociar amplamente o futuro contrato com a Globo. Há quem pense em negociar ou ir ao Judiciário para fazer uma revisão.

Com razão os dirigentes coxas. O contrato, quando cria dúvidas pela interpretação, sempre pende para a televisão. Só para lembrar, foi assinado na época em que Atlético e Coritiba eram “irmãos”.