Impedimento de Namur

Já está correndo uma lista entre associados, para que a assembleia se reúna para discutir o impedimento dos atuais dirigentes do Coritiba, em especial o presidente Samir Namur. O fato teria origem nos grupos de oposição que perderam a eleição. Não sei se foi essa a intenção, mas recebi uma longa mensagem distribuída pelas redes sociais, firmada pelo grupo “Sangue Verde”. Aliás, mensagem muito mal escrita.

No futebol, sou contra essas incursões políticas. Entendo, que quem se candidata e assume um cargo, o faz por idealismo e com boa-fé. As derrotas em campo, atribui-se, em regra, à inexperiência ou a incompetência, fatores que no futebol são subjetivos.

Basta o dirigente ser transigente com os motivos de seus equívocos, pedir auxílio de pessoas mais experientes, que as coisas vão tomar o rumo certo. Conhecer o futebol como jogo não é fácil. O meu clube de coração tem um cartola, que está há 22 anos está tentando aprender, esforça-se para aprender, mas não consegue. À certa altura da vida, tem coisas que não conseguimos aprender mais.

O impedimento de dirigentes só deve ocorrer em casos extremos. Quando há desvio ético de comportamento, excesso ou omissão de mandato. No caso dos coxas, não há desvio ético, porque os dirigentes são idealistas; e não há excesso ou omissão de mandato porque, ainda, não deu tempo.

Compadres

Há segmentos, que interpretando o regulamento do Estadual, levantam a hipótese de que jogando por um simples empate para passarem à próxima fase, Paraná e Maringá podem fazer um jogo de compadres. É uma situação que não pode e não deve ser analisada nem mesmo sob hipótese, embora nesse Estadual não falte mais nada.

O Paraná quer vencer para não cruzar com o Atlético na semifinal, dizem. Um jogo com o Furacão na semi ou na final terá a mesma natureza de decisão. Será na Baixada, sem privilégios de regulamento, onde o time rubro-negro carrega dificuldades para ganhar.

Engano

Os dirigentes do Atlético estão constrangidos com o fracasso de público na Baixada, que está se tornando rotina. Ao invés de publicarem o público pagante, publicam o público presente. Há uma diferença de quase 30% entre o que paga e o que comparece.