Fatos do dia

1º) Um dia desses, o dono do Atlético Mário Celso Petraglia foi recebido em audiência pela governadora do Paraná Cida Borghetti. O assunto foi o mesmo que Petraglia tratou com Beto Richa e não conseguiu resolver formalmente: a divisão tripartite da conta da dívida da Baixada junto à Paraná Fomento. E como Beto, a senhora Cida saiu de fininho, dizendo que iria tomar conhecimento de todo o processo. Candidata ao governo, sabe que por enquanto essa é uma cumbuca em que não pode meter a mão. A dívida da Baixada, com certeza, será tema de debates entre os candidatos a governador. Populistas, todos dirão que o assunto está sob a tutela do Judiciário, e que cumprirão a decisão. Só que o advogado do Atlético, que gosta de processar jornalista, ainda não conseguiu nenhuma decisão que auxilie o clube.

2º) Só faltou o treinador Rogério Micale falar que o Paraná não tem camisa para jogar o Brasileirão. O resto falou, inclusive que falta “lastro de Série A”. Micale pode até ter razão, e entendo até que tenha. Sem dissociar essa expressão da idéia geral, Micale não quis reduzir o clube como instituição. Mas no futebol, às vezes, uma expressão que é isolada do espírito da frase e da idéia causa constrangimento. Micale bem que deveria explicar melhor a sua idéia.

3º) A esperança da diretoria do Coritiba era (e continua sendo), que os atacantes Alecsandro e Kléber acertem a saída do clube. Ocorrendo, a folha mensal seria reduzida em 500 mil reais – quer dizer, em 4,5 milhões no ano. Só que agora o treinador Eduardo Baptista escolheu Alecsandro como a sua esperança para fazer os gols que o Coritiba precisa.

4º) No meu tempo de repórter de rádio, gostava de trabalhar na Vila Capanema. Mas tinha um porém: a “turma do amendoim”. Era um grupo de torcedores fanáticos que assistia o jogo junto ao alambrado próximo do túnel. O limite entre herói e vilão era um fio de paixão. A informação é que a “turma do amendoim” está de volta. Devem ser os netos dos torcedores da minha geração.