Fatos

1º – O Banco Central autorizou e o doutor Vilson Ribeiro de Andrade recebeu posse na presidência da Paraná Fomento. A seu pedido, a cerimônia simples apenas atendeu uma formalidade. Perguntei ao doutor se a questão envolvendo o Atlético é a mais complexa. É a mais simples, porque não depende de mais ninguém a não ser do Judiciário, respondeu.

2º – Na sexta-feira que passou, saindo do restaurante do Curitibano encontrei dois amigos, e passamos a falar do Atlético. Cinco minutos depois que fui embora, um deles recebe uma ligação do Mário Celso Petraglia. O doutor queria saber o que eu falei, o que eu acho do time, e o que eu acho da questão da Baixada. O amigo respondeu.

O que me chamou a atenção não foi Petraglia procurar o que eu estava falando. O que me provocou foi a certeza da rede de informantes que ele tem espalhados na cidade.

Afinal, o doutor está doente ou não? Para quem está com “problemas pessoais”, é um excesso querer saber o que eu penso. Mário Celso que pare de mentir que está tratando de assuntos pessoais e diga que entrou de licença só para inglês ver. Proibiu as torcidas, negociou Otávio, faz expediente no clube e fala com jornalistas de São Paulo.

E se quiser saber o que eu penso, pode ligar.

3º – Uma leitora me pergunta se eu não me incomodo com os comentários que seguem ao meu texto diário. Respondo que não me preocupo. Ao contrário, às vezes, pego-me rindo. E digo mais a cara leitora: é um número muito pequeno, diante do universo de visitas diárias. Quando não estou rindo, é porque estou lamentando de não poder transformar as opiniões em um texto com o nome do autor.

4º – Morreu Denisio Belotti, levando um pedaço do Coritiba. Tem história para ser homenageado. Mas diante da falta de sentimento de alguns leitores, demonstrada pelas ofensas a Carlos Alberto Pessoa, a única forma que encontrei de homenageá-lo é ficar em silêncio.