Fatos

– Mário Celso Petraglia, o senhor do Atlético, idealizou e já mandou desenvolver o seguinte programa: pagando 10 reais através do cartão de crédito ou de débito, o torcedor receberia uma senha, que jogada no sistema, lhe daria acesso à transmissão pelo YouTube e Facebook, dos dois jogos entre Atlético e Coritiba, que decidirão o Estadual. O programa deve ser finalizado e testado nas próximas horas. O resultado financeiro líquido, em partes iguais, será partilhado entre os clubes. A expectativa é a de que cada um ganhe nos dois jogos o valor líquido de 3 milhões de reais. Há quem jure que o presidente Bacellar, dos coxas, engasgou quando Petraglia lhe contou detalhes e a expectativa de ganho. “Coisa de gênio!”, teria exclamado, dando um abraço apertado no doutor.
– O fato é político, mas pode ser associado ao futebol. O senhor Juracy Barbosa, que era o principal incentivador do governo Richa para formalizar o acordo da dívida da construção da Baixada, deixou a presidência da Paraná Fomento. Atribuem o improvável afastamento, a uma incompatibilidade superveniente de cargos. Se for esse o motivo, declara-se como coincidente o fato do nome de Juracy ter sido citado na Lava Jato por um delator da Odebrecht.
– Com o Coritiba fora da Copa do Brasil e não podendo, em tese, sonhar com o título brasileiro, o Estadual é a última oportunidade para a atual diretoria ganhar um título. Bem por isso, incentivado por Ernesto Pedroso, o presidente Bacellar mandou consultar os jogadores sobre o que estão pretendendo de prêmio pela conquista. Para não fechar o mandato em branco, a diretoria está disposta a tudo. Kléber e Wilson é que irão decidir.
– O leitor Renato Javier, mais petralhista do que atleticano, escreveu que há um “peleguismo” da minha parte para proteger os interesses de transmissão do campeonato da RPC. O caro leitor não me conhece. No caso específico, dei razão ao Atlético e ao Coritiba por não aceitarem a proposta para ceder os direitos de imagem dos seus jogos pelo valor oferecido. Nunca fui e nunca serei pelego de ninguém. Quer uma testemunha? Indico só uma: Mário Celso Petraglia.