Ave, Rio Branco

Os atleticanos o saúdam.

Prestes a morrer e ser outra vez humilhado no Estadual, o Furacão foi salvo pelo time de Paranaguá, com um gol no ocaso do jogo com o Foz. Foi uma classificação produzida pelo acaso, e no futebol o acaso tem ligação com o injusto. O Atlético pode até ser campeão (o que seria uma injustiça ainda maior), mas nem por isso irá absorver a falta de respeito com a sua torcida.

E nem se culpe o dono do clube, o doutor Petraglia. Entregou tudo ao treinador Autuori, que já demonstrando um esgotamento no comando, foi incapaz de fazer um planejamento racional. A derrota do “time da Libertadores” para o Paraná à base de reservas (1×0) parece ter sinalizado que as coisas estão tomando outro caminho.

E vejam como é um campeonato de regulamento injusto.

O Paraná, que está sobrando, jogará logo contra o Atlético. É um outro mundo a disputa eliminatória. E quem pode garantir que a vitória na Vila Capanema não foi no jogo errado? De repente, Paulo Autuori toma um banho de humildade e o Atlético volta a ser o Furacão. Entre o Paraná, o Atlético e o Coritiba está o futuro campeão do Paraná.

Ou estará o bi?

Caso Malucelli

Não sou da tese que as soluções do futebol só devem ser dadas no campo. Se existe uma ordem jurídica e se ela for violada, futebol pode ser ganho, também, no tapetão. Do contrário, adota-se o regime da anarquia. Nem entro no mérito, porque esse, já escrevi, é solução para estagiário, pois basta aplicar o regulamento da competição. Não sobreviverá porque não há decisão finalizada no TJD paranaense. Se não há decisão, não há possibilidade de pedir providências ao Superior. O que está em vigor nesse momento, é a ordem liminar do presidente do TJD, restabelecendo os pontos para o Jotinha. E dessa decisão não houve recurso, e o direito de fazê-lo, está esgotado.